Homer Evolution

Homer Evolution

terça-feira, 16 de março de 2010

Civilização Romana

Roma Antiga - é o nome da civilização que se desenvolveu na península Itálica durante o século VIII a.C. a partir da cidade de Roma. Durante os seus doze séculos de existência, a civilização Romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até se tornar num vasto império que dominou a Europa Ocidental e todo o território em redor do mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural. No entanto, um rol de factores sócio-políticos causou o seu declínio e o império foi dividido em dois. A metade ocidental, onde estavam incluídas a Hispânia, a Gália e a Itália entrou em colapso definitivo no séc. V e deu origem a vários reinos independentes; a metade oriental governada a partir de Constantinopla passou a ser referida, pelos historiadores modernos, como Império Bizantino a partir de 476 d.C., data tradicional da queda de Roma e aproveitada pela historiografia para demarcar o início da Idade Média.
A civilização romana é tipicamente inserida na chamada Antiguidade Clássica, juntamente com a Grécia Antiga, que muito lhe inspirou a cultura. Roma contribuiu muito para o desenvolvimento no mundo ocidental no que toca a várias áreas de estudo, como o direito, teoria militar, arte, literatura, arquitectura, linguística, e a sua história persiste como uma grande influência mundial, mesmo nos dias de hoje.

Império Romano



Império Romano é a designação utilizada por convenção para referir o Estado Romano nos séculos que se seguiram à reorganização política efectuada pelo primeiro imperador, César Augusto. Embora Roma possuísse colónias e províncias antes desta data, o estado pré-Augusto é conhecido como República Romana.
Os historiadores fazem a distinção entre o Principado, período de Augusto à crise do terceiro século, e o Domínio ou Dominato que se estende de Diocleciano ao fim do Império Romano do Ocidente. Durante o Principado (da palavra latina princeps, que significa primeiro), a natureza autocrática do regime era velada por designações e conceitos da esfera republicana, manifestando os imperadores relutância em assumir-se como poder imperial. Pelo contrário, no Domínio (palavra com origem em dominus, senhor), estes últimos exibiam claramente os sinais do seu poder, usando coroas, púrpuras e outros ornamentos simbólicos do seu estatuto.


Sociedade



Os principais grupos sociais que se construíram em Roma eram os patrícios, os clientes, os plebeus e os escravos.
• Patrícios: eram grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Desfrutavam de direitos políticos e podiam desempenhar altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram os cidadãos romanos.
• Clientes: eram homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de auxílio económico e protecção social. Constituíam o ponto de apoio da denominação política e militar dos patrícios.
• Plebeus: eram homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e aos trabalhos agrícolas.
• Escravos: Representavam uma propriedade, e, assim, o senhor tinha o direito de castigá-los, de vendê-los ou de alugar os seus serviços. Muitos escravos eram eventualmente libertados.

Religião

Desde os tempos da fundação de Roma, havia a crença em muitos deuses. Ao longo dos séculos, os romanos assimilaram numerosas influências religiosas. No princípio, as divindades eram adoradas nos lares. Com a consolidação do Estado, os deuses passaram a ser adorados publicamente, com sacerdotes presidindo às cerimónias. Conquistada a Magna Grécia, os deuses romanos confundiram-se com os gregos, aos quais foram atribuídos nomes latinos.
A expansão territorial e o advento do Império levaram à incorporação de cultos orientais, além daqueles de origem helenística. Os romanos adoravam, por exemplo, o deus persa Mitra, o que incluía a crença num redentor que praticava o baptismo e a comunhão pelo pão e pelo vinho.
Na Judeia, uma das províncias romanas no Oriente, facções políticas locais lutavam nos fins do século I a.C. De um lado, a aristocracia e os sacerdotes judeus aceitavam a dominação romana, pois os primeiros obtinham vantagens comerciais e os segundos mantinham o monopólio da religião. Entre as várias seitas judaicas que coexistiam na região, estavam a dos fariseus, voltados para a vida religiosa e estudo da Torá, e a dos essênios, que pregavam a vinda do Messias, um rei poderoso que lideraria os judeus rumo à independência. Nesse clima de agitação, durante o governo de Otávio, nasceu, em Belém, um judeu chamado Jesus.
Poucas fontes históricas não cristãs mencionam Jesus ou os primeiros anos do Cristianismo. A principal fonte a respeito de sua vida é a dos Evangelhos, que relatam o nascimento e os primeiros anos no modesto lar de um artesão de Nazaré. Há um período sobre o qual praticamente não há informações, até que, aos trinta anos, recebe o baptismo pelas mãos de João Baptista, nas águas do Rio Jordão e começa a pregação de seu ideário. Para os cristãos, Jesus seria o messias esperado pelos judeus. No Sermão da Montanha, descrito nos evangelhos atribuídos a Mateus e Lucas, delineou os princípios básicos de seu pensamento: para Jesus, a moral, como a religião, era essencialmente individual e a virtude não era social, mas de consciência. Pregava a igualdade entre os homens, o perdão e o amor ao próximo.

Sem comentários:

Enviar um comentário