Homer Evolution

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A evolução das espécies e o Homem

A teoria da evolução

           Foi no séc. XVIII que surgiram as primeiras teorias evolucionistas como tentativas de explicar com rigor científico a variação das espécies. Foi nesse momento que Lamarck realizou uma classificação dos animais segundo critérios de evolução, acertando na maioria dos casos. Segundo este autor, os seres constituídos por uma só célula representam as primeiras fases de evolução, sendo os mamíferos os seres considerados mais evoluídos. Lamarck, no entanto, enganou-se ao pensar que os pais também transmitiam aos filhos os caracteres adquiridos ao longo da vida e não só aqueles que tinham herdado previamente.
           Uma outra teoria da evolução foi a elaborada por Darwin cujas ideias básicas eram a selecção natural e a luta pela vida. Para Darwin, a vida na Terra está em constante evolução e mudança, sendo a selecção natural das espécies que melhor se adaptem às condições do meio em que vivem que produz esta evolução. Também entre as espécies que competem pelo lugar e pelos alimentos num determinado meio se produz uma luta pela vida em que, inexoravelmente, triunfam as espécies melhor adaptadas e desaparecem as espécies pior adaptadas.
            Hoje aceita-se que as bases bioquímicas e celular da teoria de Darwin assentam nas mutações do DNA (ácido desoxirribonucleico), que provocam muitas mudanças nos caracteres hereditários dos indivíduos.
            Por conseguinte, a evolução e a genética explicam assim a enorme variedade de seres vivos que foram aparecendo através dos tempos e que continuam a transformar-se e a adaptar-se ao meio em que se encontram. A genética, especialmente a genética molecular, permite-nos afirmar que a variabilidade de seres vivos se deve às diferenças existentes entre os respectivos DNA. Isto significa que duas espécies são diferentes porque a sua informação genética, contida no seu DNA, também é diferente.
           As alterações que se produzem nessa mesma informação genética são designadas por mutações e constituem a base da evolução. Estas mutações melhoram a capacidade adaptativa da espécie, que se verá desse modo favorecida pela selecção natural. No entanto, existem também mutações prejudiciais, pelas quais os indivíduos perdem capacidade de adaptação e mutações indiferentes, ou seja, mudanças que não causam prejuízos nem benefícios aos indivíduos nem às espécies que os herdam.